segunda-feira, 19 de abril de 2010
Recordar anos 60 70 80 e 90 é vive: Aniversáriante do dia Roberto Carlos
Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Aniversáriante do dia Roberto Carlos
Galeria de fotos do Rei
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Roberto Carlos Braga (Cachoeiro de Itapemirim, 19 de abril de 1941), conhecido simplesmente por Roberto Carlos ou ainda Rei Roberto Carlos, é um cantor e compositor brasileiro, sendo um dos principais representantes da Jovem Guarda e o cantor brasileiro que mais vendeu discos, mais de 120 milhões de cópias no mundo inteiro. É freqüentemente referenciado no Brasil como "rei", notório ainda por seus grandiosos shows de final de ano e sua aversão pela cor marrom.
No outono de 1941, no dia 19 de abril, nascia em Cachoeiro de Itapemirim/Espírito Santo, o quarto filho do Sr. Robertino Braga e Dona Laura Moreira Braga - Roberto Carlos. Zunga foi o apelido que Roberto recebeu ainda na infância. Era uma criança normal e alegre, que adorava descer de bicicleta a ladeira perto de sua casa, empinar pipa e jogar futebol. Com seis anos, Roberto foi matriculado no colégio de freiras Jesus Cristo Rei. Tempos depois, na Jovem Guarda, sua segunda professora do Cristo Rei, Irmã Fausta, lhe daria o medalhão que até hoje não tira do pescoço. Roberto Carlos era uma criança calma e sonhadora, que passava horas ouvindo rádio, demonstrando muito interesse em música, aprendendo violão e piano - a princípio com sua mãe e, depois, no Conservatório Musical de Cachoeiro . Sua paixão era a música. Seu primeiro ídolo era Bob Nelson, que cantava músicas country em português. Roberto gostava de cantar suas músicas. Roberto tinha nove anos quando, sua mãe, lhe sugeriu cantar na Rádio Cachoeiro de Itapemirim, prefixo ZYL-9, no programa matinal infantil de Jair Teixeira. Na primeira vez em que se apresentou, cantou o bolero Amor y más amor, sucesso na voz de Fernando Borel. Roberto continuou comparecendo ao auditório da rádio todos os domingos. Roberto Carlos cantava e impressionava a todos com sua afinação e talento natural para a música. Assim, ainda na infância, a paixão pela música já estava em seu coração. Seus pais gostariam que ele fosse médico, mas em nenhum momento deixaram de incentivar a vocação do filho. Roberto havia escolhido a música. Em janeiro de 1955, Roberto Carlos foi passar férias em Niterói na casa de sua tia Jovina, a Dindinha, com a intenção de se apresentar em alguns programas de rádio que davam oportunidade para novos cantores. Durante esta época, decidiu, com a aprovação de seus pais, continuar morando na rua São José, no bairro Fonseca, em Niterói, sendo matriculado no Colégio Brasil. Um ano depois, sua família se mudou para o Rio de Janeiro, estabelecendo-se no bairro de Lins de Vasconcellos. Aos 15 anos, Roberto já tinha alguma noção de música por causa das aulas de piano e teoria musical que recebera em Cachoeiro de Itapemirim. Nos programas que freqüentava, gostava de cantar o repertório de Tito Madi e Dolores Duran, como todos os grandes sucessos da época. Nesta mesma época, um verdadeiro sucesso surgiu nas lojas de discos de todo o mundo: o compacto contendo Rock around the Clock com Bill Halley e Seus Cometas. O ritmo era alucinante. Os instrumentos, tocados bem altos. O cantor parecia incitar a platéia à dança e à celebração. Logo em seguida, veio o sucesso de Elvis Presley, Little Richard, Gene Vincent e Chuck Berry que eram adorados pelos adolescentes. Começava a era do rock. Os jovens brasileiros, é claro, logo aderiram ao movimento. Celly Campello estoura em todas as rádios com Estúpido Cupido. Surgem programas de rádio e TV voltados exclusivamente para o rock. Nas escolas, os professores não sabiam como reagir à nova onda. Os jovens, finalmente, tinham a sua própria música. Na Escola Ultra, na Praça da Bandeira, durante os intervalos de aula, Roberto Carlos costumava ir à sala de música junto com amigos para tocar e cantar. Otávio III, na época assistente de Chiara de Garcia, produtor do programa Teletour da TV Tupi do Rio de Janeiro, gostou do que ouviu. Os dois então deram a Roberto a oportunidade de se apresentar na TV cantando Tutti Frutti . Em 1957, levado por um colegada mesma escola, Arlênio Lívio, Roberto Carlos passou a freqüentar a turma que se encontrava na Rua do Matoso, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Lá conheceu Sebastião (Tim) Maia, Edson Trindade, José Roberto China e Wellington. E com Arlênio, Trindade e Wellington foi formado o conjunto vocal The Sputnicks. Roberto precisava da letra da música Hound Dog e alguém lembrou que um outro componente da turma colecionava tudo sobre Elvis Presley: Erasmo (Carlos) Esteves . Ele e Roberto tornaram-se amigos. Erasmo tinha um violão, presente de seu avô, e muitas letras escritas num caderno. Ambos tinham uma grande afinidade musical. Diferenças e semelhanças os aproximavam . Se Erasmo não se adaptava à autoridade, queria gritar e explodir, a rebeldia levava Roberto a querer pensar livremente, cantar de olhos fechados. Nesta mesma época, Edson Trindade sugeriu a Erasmo que, junto com Arlênio e China, formassem outro conjunto vocal: The Snakes. Roberto Carlos passou a se apresentar em clubes e festas e também com o grupo. Carlos Imperial comandava na televisão o Clube do Rock, apresentando apenas artistas que tocavam o ritmo do momento. Roberto Carlos apresentou-se algumas vezes neste programa . Imperial apresentou-o como o Elvis brasileiro e Roberto cantava sucessos como Tutti Frutti, Teddy Bear e outros mais. Roberto Carlos passou a conviver intensamente com o rock.
Depois de estrear na Jovem Guarda, na Televisão Record, junto com Erasmo Carlos e Wandeléia, em 1965, quando, superando as expectativas, fez do programa um grande sucesso de público, Roberto Carlos tornou-se o cantor mais popular do país, batendo o recorde de vendagens de discos. Na época, com cabelos longos, roupas à moda Beatles e utilizando-se de mitos do universo do jovem urbano, como o carro e a velocidade e falando muitas gírias, virou o ídolo de uma juventude influenciada pelo recém-surgido rock'n'roll norte-americano e inglês. São seus os arranjos de músicas como Quero que Tudo o mais Vá pro Inferno e Namoradinha de um Amigo Meu e lotou as salas de cinema com seus filmes: Roberto Carlos em Ritmo de Aventura (1968) e Roberto Carlos a 300 km por Hora (1971). A partir da década de 1970, deixou de tocar guitarra e passou a cantar músicas românticas, cujos temas mais constantes são o amor, a infância e o sonho. Filho de um relojoeiro e de uma costureira, aos 7 anos ingressou no conservatório de música para estudar piano. Aos 9, já participava de programas de rádio em sua cidade natal, Cachoeiro do Itapemirim, imitando o estilo de cantar dos caubóis norte-americanos. Em 1955, mudou-se com a família para Niterói, no Rio de Janeiro, onde, ao mesmo tempo que tentava a vida como auxiliar administrativo do Ministério da Fazenda, participou de programas de calouros no rádio, cantando boleros e sambas-canção. Transferindo-se em 1958 para a cidade do Rio de Janeiro, conheceu Erasmo Carlos e, com ele e Tim Maia, formou o conjunto The Snakers, logo transformado em The Sputniks. Depois de gravar um 78 rotações de canções de bossa nova, que não teve repercussão, lançou em 1961 seu primeiro LP, com Erasmo Carlos, que inclui versões como Parei na Contramão; Só por Amor; Splish, Splash. Em 1963, obteve grande sucesso com Calhambeque e, em 1965, foi escolhido para estrear na TV Record. Outros grandes sucesso são: As Curvas da Estrada de Santos (1969), Jesus Cristo (1970) e Detalhes (1971).
O programa anual de Roberto Carlos na Rede Globo de Televisão teve início em 1974, quando obteve um grande índice de audiência.A chegada dos anos 80 marcou uma nova fase na carreira internacional de Roberto Carlos. Ele gravou seu primeiro disco cantado todo em inglês. Em 1982, receberia da CBS o prêmio Globo de Cristal, por vender mais de 5 milhões de cópias fora do seu país de origem.Já em 1988, ganharia o Grammy de Melhor Cantor Latino-Americano e ainda atingiria o topo da parada latina da Billboard. Nos anos 90, Roberto Carlos continuou como um grande campeão de vendas ao bater os Beatles em vendagens, com mais de 70 milhões de cópias.Nos anos 2000, Roberto foi mais um artista a participar do etsrelado hall da série Acústico da MTV. O disco trouxe a participação de artistas como Samuel Rosa, do conjunto Skank, e o guitarrista Tony Bellotto, dos Titãs.Em 2004, comemorando os 30 anos de sua série de especiais na Tv Globo, Roberto Carlos teve sua discografia relançada em grandes boxes, divididos por décadas. Um ano depois levaria o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Romântica, com o álbum Pra Sempre Ao Vivo No Pacaembu.Ele repete a dose em 2006, faturando novo Grammy Latino com o disco Roberto Carlos, de 2005. Depois disso, Roberto Carlos lançou mais três discos: Duetos, Roberto Carlos En Vivo (disco em espanhol) e Roberto Carlos e Caetano Veloso e a música de Tom Jobim.
Roberto Carlos volta de Nova York para o enterro da mãe
RIO e NOVA YORK - O cantor Roberto Carlos chegou ontem de Nova York, onde, na noite de anteontem, havia feito o segundo show no Radio City Music Hall. Ele foi diretamente para o Hospital Copa D'Or, onde está o corpo de sua mãe, Laura Moreira Braga, conhecida como Lady Laura, que morreu anteontem. Policiais militares fizeram um cordão de isolamento para a entrada do carro do cantor, que estava muito abatido, na garagem do hospital. O velório aconteceu no próprio hospital e o enterro será nesta segunda-feira, quando o Rei completa 69 anos, às 9h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap.
Em Nova York, o show de Roberto Carlos teve um roteiro inesperado quando começou a circular pela plateia a notícia da morte da mãe do cantor em mensagens de celular. Com o teatro mais uma vez lotado, o espetáculo começou às 20h20m, hora de Nova York, três horas após a morte da mãe do cantor. Mas Roberto ainda não fora informado sobre a notícia quando entrou no palco, e o show seguiu, com as brincadeiras que ele sempre faz. Na hora de cantar "Lady Laura", a canção que fez em 1978 em homenagem à mãe, Roberto chegou a dizer:
- Fiz esta canção para minha mãe, estou preocupado porque ela está doente, mas agora já está melhorzinha.
A nota oficial no site do cantor revela que Roberto já estava no palco quando o médico Milton Kazuo Yoshino, responsável pelo tratamento de sua mãe, telefonou do Rio comunicando o falecimento ao empresário do artista, Dody Sirena. Segundo a nota, o empresário preferiu aguardar o fim do show, com a canção "Jesus Cristo" e o Rei distribuindo rosas à plateia. Só então, nos bastidores, ele foi avisado.
Quando o público pedia bis, o maestro Eduardo Lages foi ao microfone:
- A gente preparou um bis, mas Roberto acabou de saber que a mãezinha dele morreu - disse Lages à plateia, que se retirou comovida e em silêncio.
Mais tarde, Lages contou que o cantor chorou muito nos bastidores. Cerca de 40 minutos após o encerramento do show, Roberto saiu pela lateral do teatro e foi para o New York Palace Hotel, onde estava hospedado. Um jatinho foi fretado para que o cantor voltasse ao Rio.
Ontem, no Copa D'Or, onde Lady Laura morreu, aos 96 anos, de choque séptico e insuficiência respiratória aguda decorrentes de pneumonia bacteriana , o produtor e diretor de shows Luiz Carlos Miele disse que o carinho das mães brasileiras será fundamental para Roberto:
- Ele teve grandes perdas e as superou. Muitas outras mães no Brasil dependem do sucesso dele, e ele vai passar por isso com o carinho delas - disse.
Geli, mãe da Maria Rita, mulher do cantor que morreu em 1999 devido a um câncer, levando-o a uma profunda depressão, esteve no Copa D'Or, com a filha Maria Emir. Em seguida, Carlos Alberto, irmão do cantor, e sua esposa, Maria de Fátima, chegaram ao hospital.
A morte da mãe levou o cantor a adiar a turnê internacional que incluía, além dos Estados Unidos, o Canadá, o México e a Colômbia. A turnê é comemorativa dos seus 50 anos de carreira, completados em 2009.
Em Nova York, o show de Roberto Carlos teve um roteiro inesperado quando começou a circular pela plateia a notícia da morte da mãe do cantor em mensagens de celular. Com o teatro mais uma vez lotado, o espetáculo começou às 20h20m, hora de Nova York, três horas após a morte da mãe do cantor. Mas Roberto ainda não fora informado sobre a notícia quando entrou no palco, e o show seguiu, com as brincadeiras que ele sempre faz. Na hora de cantar "Lady Laura", a canção que fez em 1978 em homenagem à mãe, Roberto chegou a dizer:
- Fiz esta canção para minha mãe, estou preocupado porque ela está doente, mas agora já está melhorzinha.
A nota oficial no site do cantor revela que Roberto já estava no palco quando o médico Milton Kazuo Yoshino, responsável pelo tratamento de sua mãe, telefonou do Rio comunicando o falecimento ao empresário do artista, Dody Sirena. Segundo a nota, o empresário preferiu aguardar o fim do show, com a canção "Jesus Cristo" e o Rei distribuindo rosas à plateia. Só então, nos bastidores, ele foi avisado.
Quando o público pedia bis, o maestro Eduardo Lages foi ao microfone:
- A gente preparou um bis, mas Roberto acabou de saber que a mãezinha dele morreu - disse Lages à plateia, que se retirou comovida e em silêncio.
Mais tarde, Lages contou que o cantor chorou muito nos bastidores. Cerca de 40 minutos após o encerramento do show, Roberto saiu pela lateral do teatro e foi para o New York Palace Hotel, onde estava hospedado. Um jatinho foi fretado para que o cantor voltasse ao Rio.
Ontem, no Copa D'Or, onde Lady Laura morreu, aos 96 anos, de choque séptico e insuficiência respiratória aguda decorrentes de pneumonia bacteriana , o produtor e diretor de shows Luiz Carlos Miele disse que o carinho das mães brasileiras será fundamental para Roberto:
- Ele teve grandes perdas e as superou. Muitas outras mães no Brasil dependem do sucesso dele, e ele vai passar por isso com o carinho delas - disse.
Geli, mãe da Maria Rita, mulher do cantor que morreu em 1999 devido a um câncer, levando-o a uma profunda depressão, esteve no Copa D'Or, com a filha Maria Emir. Em seguida, Carlos Alberto, irmão do cantor, e sua esposa, Maria de Fátima, chegaram ao hospital.
A morte da mãe levou o cantor a adiar a turnê internacional que incluía, além dos Estados Unidos, o Canadá, o México e a Colômbia. A turnê é comemorativa dos seus 50 anos de carreira, completados em 2009.
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