sexta-feira, 30 de abril de 2010

Abertura do seriado Robot Gigante



Quem não se lembra desse seriado que passava na antiga Tv Record Robot Gigant na epoca era concorrente do ultramam e ultra sevem Um garoto que achou um relógio que comandava o Robot contra mostros e seres do espaços .

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: ultramam jack

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: ultramam jack
Episódio completo click nos videos abaixo:

ultramam jack

episódio completo de ultramam Jack 1971









Sem dúvida nenhuma esse seriado foi o mais marcante da familia ultra quando o segundo ultramam é capturado pelos poderosos do espaço e o primeiro Ultramam mais o Ultra Sevem vem salva-lo das mãos dos inimigos esse episódio foi dividido em duas partes mais separei trechos para vocês meus blogueiros matarem a saudade bom divertimento.

terça-feira, 27 de abril de 2010

2 festival da boa vizinhança



Fãs do humorístico Chaves e Chapolin deram uma verdadeira prova de amor à série, ontem, em São Paulo, durante o 2º Festival da Boa Vizinhança. Mais de 5 mil pessoas suportaram o calor intenso, a demora na apresentação das atrações e a dificuldade para ver e ouvir o que acontecia no palco e permaneceram fielmente no evento para saudar os atores mexicanos Carlos Villagrán (Kiko) e Edgar Vivar (sr. Barriga), que vieram para o Brasil especialmente para o evento.
Quem ouviu apenas o barulho originado no galpão do Mart Center, na zona norte da capital paulista, sem saber qual era a programação do local, poderia facilmente confundir o evento com uma partida de futebol ou um concerto musical. Quando Edgar Vivar finalmente subiu no palco, seis horas após o início oficial do evento, os fãs vibraram como um gol do Brasil em final de Copa do Mundo.
Vivar apareceu com o terno tradicional de seu personagem, o sr. Barriga, e soltou logo um de seus bordões mais conhecidos do episódio: "É a primeira vez que chego aqui sem o Chaves me dar uma pancada." Mas o ponto alto de sua apresentação foi quando começou a cantar a "Tchuin-Tchuin-Tchunclain" música-tema do episódio em que o elenco parodia o conto da "Branca de Neve e os Sete Anões". Nessa hora, o público cantou com Vivar como se fosse o refrão de um hit tocado nas rádios
Muito mais performática foi a apresentação de Carlos Villagrán, que subiu ao palco duas vezes. Primeiro, apareceu "à paisana", sem o terninho de marinheiro do seu personagem, e só depois se apresentou caracterizado. Ele não interrompeu a performance por um momento sequer. O tempo todo inflava as bochechas e entortava as pernas, em gestos inconfundíveis do Kiko.


Villagrán também compartilhou o palco com seu dublador no Brasil, Nelson Machado, com quem interpretou "Mamãe Querida", um dos trechos mais memoráveis de episódios da série, quando a turma do Chaves realiza o Festival da Boa Vizinhança (que dá nome ao evento em São Paulo). Mais uma vez, os fãs mostraram guardar as falas do episódio na ponta da língua e recitarem a uma só voz: "Mamãe querida, meu coração por ti bate, como caroço de abacate"

Organização

Apesar da satisfação em ver seus ídolos, o público reclamou da organização do evento. "Estou aqui há quatro horas e até agora só vi uma apresentação com os dubladores. E mal deu para entender o que eles falavam porque o som estava muito ruim", disse Leandro Rodrigues, de 20 anos.

Jô Macedo, também de 20 anos, concordou com as críticas. "Está muito calor e o festival, tecnicamente, é ruim", disse. "Mas vale a pena pelo clima dos fãs e por ver tanta gente com um interesse comum", completou. Outro fã, João Kocis, de 24, também aguardava os dois atores em meio ao aperto, mas disse que estava disposto a esperar o quanto fosse preciso ali.

Antes de subir ao palco, Cecília Lemes, dubladora da personagem Chiquinha, comentou que a presença em massa dos fãs é frequente nos encontros sobre a série. "É lindo. Eu também me emociono com as apresentações", disse Cecília, que se classificou com fã do humorístico e dos encontros.

Para Felipe Araújo, da diretoria do Fã-Clube e um dos organizadores do evento, o resultado final foi positivo. "Houve histeria dos fãs pelos atores como se fosse a Madonna no palco, e até um princípio de empurra-empurra, mas a equipe de segurança agiu a tempo. O que cada um vai guardar do festival é a emoção de ter visto o Kiko e o sr. Barriga", disse.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Ultra seven 1967

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Ultra seven 1967

Seriado Japonês Ultra seven

Trecho da exibição do episodio de Ultra Seven na tv Record 1980





Vamos continuar a relembrar os antigos seriados japoneses que marcarão a nossa infancia . Depois do sucesso de Ultramam foi lançado no ano de 1967 Ultra Seven o segundo guerreiro do espaço a defender o planeta terra. O enredo é quase o mesmo do primeiro ultramam mas na época esse seriado fez um imenso sucesso click nos videos acima e viaje no tempo.

domingo, 25 de abril de 2010

Morre o ator britânico Christopher Cazenove


Morre o ator britânico Christopher Cazenove, da série “Dinastia”
O ator britânico Christopher Cazenove, 66, conhecido pelo papel de Ben Carrington na série de TV “Dinastia”, morreu ontem em Londres, vítima de uma septicemia.

Em um comunicado divulgado por sua agente, Lesley Duff, a família e a mulher do ator, Isabel Davis, afirmaram que ele morreu “de forma tranquila, rodeado por entes queridos” no hospital St Thomas, na capital britânica.

A notícia da morte de Cazenove chega uma semana após a morte de outro ator da série, John Forsythe, que interpretou Blake Carrington, irmão de Ben Barrington.

Ator John Forsythe, de “Dinastia”, morre aos 92 anos


Ator John Forsythe, de “Dinastia”, morre aos 92 anos

O ator norte-americano John Forsythe, que teve uma longa carreira no teatro, no cinema e em programas de televisão como “Dinastia”, morreu aos 92 anos, declarou sua família nesta sexta-feira.

“Ele estava com 92 anos e, felizmente, morreu como viveu sua vida… com dignidade e graça, após sua batalha de um ano contra o câncer”, segundo comunicado.

Forsythe morreu na quinta-feira em Santa Ynez, Califórnia, após contrair uma pneumonia.

Com uma carreira de mais de cinco décadas, Forsythe começou seus trabalhos em Nova York na Broadway, em peças teatrais e em programas de TV como “Studio One”.

O ator mudou-se para Los Angeles e iniciou trabalho na TV, onde sua associação com o produtor de Hollywood Aaron Spelling levou-o ao papel de Blake Carrington em “Dinastia”, pelo qual ganhou dois Globos de Ouro como melhor ator.

Ele foi a voz de “Charlie”, na série de TV original “Charlie’s Angels” da década dos anos 1970.

sábado, 24 de abril de 2010

Kiko e sr. Barriga do seriado Chaves no Brasil





O “Programa do Ratinho” foi especial. Tudo porque Edgar Vivar, o Sr. Barriga e Nhonho do seriado mexicano “Chaves”, fez uma visita á atração. Vivar esteve ao vivo no palco do programa para conversar com Ratinho e toda sua turma.

Já na sexta (23) foi a vez de Carlos Villagrán, o Kiko. Como neste dia “Programa do Ratinho” Villagrán que esteve no CDT (Centro de Televisão) do SBT, em Osasco, SP. Antes de começar as gravações, Carlos Villagrán tirou fotos com funcionários da emissora. A produtora do programa Vanessa Guzzo já publica algumas delas no Twitter.
No domingo (25), Kiko ainda participara do “Domingo Legal”, de Celso Portiolli.

“Sr. Barriga” e “Kiko” estão no Brasil para participar, no dia 24 da segunda edição do “Festival da Boa Vizinhança” em São Paulo, organizado por um fã-clube do “Chaves.

Mais magro, Edgar Vivar se emocionou no "Programa do Ratinho"

Na média geral, a atração comandada por Carlos Massa teve 6 pontos e conquistou a vice-liderança no ranking do Ibope. A Record, com "A História de Ester", teve 5,5 pontos e a Band, com o "Brasil Urgente", teve média de 4,5 pontos. Já a Globo, com "Escrito nas Estrelas", liderou com 24 pontos.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

abertura do seriado Daniel Boone

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Morre Fess Parker o Daniel Boone

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Morre Fess Parker o Daniel Boone

Morre Fess Parker o Daniel Boone





Morre Fess Parker, o Daniel Boone do seriado de TV

imortalizado como Daniel Boone - Usava um chapéu de pele de castor, com um rabinho atrás. No começo do episódio, jogava uma machadinha e ela voava feliz, abrindo uma árvore ao meio, e era ali que apareciam os créditos: DANIEL BOONE. Morreu ontem o velho Fess Parker, herói das minhas tardes de infância como o pioneiro Daniel Boone.

Nunca houve, nas florestas do Kentucky, alguém que fosse tão boa influência: era correto, honesto, alto como um cipreste e tinha uma família de dentes ótimos, filho falante e mulher loiríssima, e o nome dela nunca saiu da minha cabeça: Becky (ou Rebecca).

Era um daqueles heróis que não teria vivido 10 segundos na TV da era do politicamente correto.

Primeiro, porque tinha um índio bom ao seu lado, Mingo, que o ajudava a combater os índios maus (todos os outros).

Daniel Boone vendia peles de castor, urso e outros bichos num entreposto feito de troncos de sequoia jovem.

Daniel Boone não tinha medo de nada, e seu rifle de um tiro só apenas encontrava concorrência nos gibis do Ken Parker.

Todo mundo tinha nome bíblico por ali: Daniel, Gideão, Jericho, Israel.

E ainda por cima tinha aquela musiquinha (parecida com a de outro seriado inesquecível, Bonanza), que enchia os ouvidos de todos nós, e deixava a gente mais feliz do que o mandiopã da avó do Hideki.

Ator era uma lenda na Califórnia

Fess Parker, o grande, foi um ator que nasceu no Texas e se tornou um astro da televisão no papel de pioneiros americanos como Davy Crockett e Daniel Boone, morreu na quinta, 18, aos 85, anos de causas naturais, em sua casa na Califórnia, segundo informou um porta-voz da família.

"Fess Parker foi um modelo como ator e um ídolo para mim desde que eu o vi pela primeira vez na tela grande. Ele era uma verdadeira lenda de Hollywood", disse o governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger em um comunicado. "Era um ator de talento e um homem de negócios de sucesso. Ele foi californiano inspirado cuja contribuição para nosso estado será lembrada para sempre".

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Abertura do seriado japones Spectremam



Outro seriado inesquecivél foi Spectremam que na época era um concorrente do Ultramam , foi um grande sucesso passava na antiga Rede Record . Quem não se lembra dos viloes DR. Gory e seu assistemte o terrivel Karas .Feito no ano de 1971 ficou em nossa memoria , dominantes as ordens era o que ele dizia para se trasformar , Boa lembrança

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Ultraman

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Ultraman

Ultraman

Ultimo episódio de Ultraman 1966




Sem duvida nenhuma esse seriado é o mais marcantes para nos que temos 50, 40, e 30 anos quem não se lembra do Ultraman aqui o ultimo episódio do primeiro ultramam, depois viria Ultra Seven e o regresso de Ultraman . veja e relembre essa raridade . abaixo veja a musiquinha que sempre abria os epísodios.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

videos da inauguração de brasilia



Hoje dia 21 de abril a Capital do Brasil faz 50 anos veja o video com o discurso de inauguração de Brasilia no dia 21 de abril de 1960. Recordar é viver .

Construção de Brasilia

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Tirandentes filmes anos 70

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Tirandentes filmes anos 70

Tirandentes filmes anos 70


Este filme foi feito nos anos 70 em plena ditadura e passou muitas vezes na antiga TV Record sempre nos feriados de Tiradentes.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Recordar anos 60 70 80 e 90 é vive: Aniversáriante do dia Roberto Carlos

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Aniversáriante do dia Roberto Carlos

Galeria de fotos do Rei














































Galeria de fotos


Roberto Carlos Braga (Cachoeiro de Itapemirim, 19 de abril de 1941), conhecido simplesmente por Roberto Carlos ou ainda Rei Roberto Carlos, é um cantor e compositor brasileiro, sendo um dos principais representantes da Jovem Guarda e o cantor brasileiro que mais vendeu discos, mais de 120 milhões de cópias no mundo inteiro. É freqüentemente referenciado no Brasil como "rei", notório ainda por seus grandiosos shows de final de ano e sua aversão pela cor marrom.
No outono de 1941, no dia 19 de abril, nascia em Cachoeiro de Itapemirim/Espírito Santo, o quarto filho do Sr. Robertino Braga e Dona Laura Moreira Braga - Roberto Carlos. Zunga foi o apelido que Roberto recebeu ainda na infância. Era uma criança normal e alegre, que adorava descer de bicicleta a ladeira perto de sua casa, empinar pipa e jogar futebol. Com seis anos, Roberto foi matriculado no colégio de freiras Jesus Cristo Rei. Tempos depois, na Jovem Guarda, sua segunda professora do Cristo Rei, Irmã Fausta, lhe daria o medalhão que até hoje não tira do pescoço. Roberto Carlos era uma criança calma e sonhadora, que passava horas ouvindo rádio, demonstrando muito interesse em música, aprendendo violão e piano - a princípio com sua mãe e, depois, no Conservatório Musical de Cachoeiro . Sua paixão era a música. Seu primeiro ídolo era Bob Nelson, que cantava músicas country em português. Roberto gostava de cantar suas músicas. Roberto tinha nove anos quando, sua mãe, lhe sugeriu cantar na Rádio Cachoeiro de Itapemirim, prefixo ZYL-9, no programa matinal infantil de Jair Teixeira. Na primeira vez em que se apresentou, cantou o bolero Amor y más amor, sucesso na voz de Fernando Borel. Roberto continuou comparecendo ao auditório da rádio todos os domingos. Roberto Carlos cantava e impressionava a todos com sua afinação e talento natural para a música. Assim, ainda na infância, a paixão pela música já estava em seu coração. Seus pais gostariam que ele fosse médico, mas em nenhum momento deixaram de incentivar a vocação do filho. Roberto havia escolhido a música. Em janeiro de 1955, Roberto Carlos foi passar férias em Niterói na casa de sua tia Jovina, a Dindinha, com a intenção de se apresentar em alguns programas de rádio que davam oportunidade para novos cantores. Durante esta época, decidiu, com a aprovação de seus pais, continuar morando na rua São José, no bairro Fonseca, em Niterói, sendo matriculado no Colégio Brasil. Um ano depois, sua família se mudou para o Rio de Janeiro, estabelecendo-se no bairro de Lins de Vasconcellos. Aos 15 anos, Roberto já tinha alguma noção de música por causa das aulas de piano e teoria musical que recebera em Cachoeiro de Itapemirim. Nos programas que freqüentava, gostava de cantar o repertório de Tito Madi e Dolores Duran, como todos os grandes sucessos da época. Nesta mesma época, um verdadeiro sucesso surgiu nas lojas de discos de todo o mundo: o compacto contendo Rock around the Clock com Bill Halley e Seus Cometas. O ritmo era alucinante. Os instrumentos, tocados bem altos. O cantor parecia incitar a platéia à dança e à celebração. Logo em seguida, veio o sucesso de Elvis Presley, Little Richard, Gene Vincent e Chuck Berry que eram adorados pelos adolescentes. Começava a era do rock. Os jovens brasileiros, é claro, logo aderiram ao movimento. Celly Campello estoura em todas as rádios com Estúpido Cupido. Surgem programas de rádio e TV voltados exclusivamente para o rock. Nas escolas, os professores não sabiam como reagir à nova onda. Os jovens, finalmente, tinham a sua própria música. Na Escola Ultra, na Praça da Bandeira, durante os intervalos de aula, Roberto Carlos costumava ir à sala de música junto com amigos para tocar e cantar. Otávio III, na época assistente de Chiara de Garcia, produtor do programa Teletour da TV Tupi do Rio de Janeiro, gostou do que ouviu. Os dois então deram a Roberto a oportunidade de se apresentar na TV cantando Tutti Frutti . Em 1957, levado por um colegada mesma escola, Arlênio Lívio, Roberto Carlos passou a freqüentar a turma que se encontrava na Rua do Matoso, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. Lá conheceu Sebastião (Tim) Maia, Edson Trindade, José Roberto China e Wellington. E com Arlênio, Trindade e Wellington foi formado o conjunto vocal The Sputnicks. Roberto precisava da letra da música Hound Dog e alguém lembrou que um outro componente da turma colecionava tudo sobre Elvis Presley: Erasmo (Carlos) Esteves . Ele e Roberto tornaram-se amigos. Erasmo tinha um violão, presente de seu avô, e muitas letras escritas num caderno. Ambos tinham uma grande afinidade musical. Diferenças e semelhanças os aproximavam . Se Erasmo não se adaptava à autoridade, queria gritar e explodir, a rebeldia levava Roberto a querer pensar livremente, cantar de olhos fechados. Nesta mesma época, Edson Trindade sugeriu a Erasmo que, junto com Arlênio e China, formassem outro conjunto vocal: The Snakes. Roberto Carlos passou a se apresentar em clubes e festas e também com o grupo. Carlos Imperial comandava na televisão o Clube do Rock, apresentando apenas artistas que tocavam o ritmo do momento. Roberto Carlos apresentou-se algumas vezes neste programa . Imperial apresentou-o como o Elvis brasileiro e Roberto cantava sucessos como Tutti Frutti, Teddy Bear e outros mais. Roberto Carlos passou a conviver intensamente com o rock.

Depois de estrear na Jovem Guarda, na Televisão Record, junto com Erasmo Carlos e Wandeléia, em 1965, quando, superando as expectativas, fez do programa um grande sucesso de público, Roberto Carlos tornou-se o cantor mais popular do país, batendo o recorde de vendagens de discos. Na época, com cabelos longos, roupas à moda Beatles e utilizando-se de mitos do universo do jovem urbano, como o carro e a velocidade e falando muitas gírias, virou o ídolo de uma juventude influenciada pelo recém-surgido rock'n'roll norte-americano e inglês. São seus os arranjos de músicas como Quero que Tudo o mais Vá pro Inferno e Namoradinha de um Amigo Meu e lotou as salas de cinema com seus filmes: Roberto Carlos em Ritmo de Aventura (1968) e Roberto Carlos a 300 km por Hora (1971). A partir da década de 1970, deixou de tocar guitarra e passou a cantar músicas românticas, cujos temas mais constantes são o amor, a infância e o sonho. Filho de um relojoeiro e de uma costureira, aos 7 anos ingressou no conservatório de música para estudar piano. Aos 9, já participava de programas de rádio em sua cidade natal, Cachoeiro do Itapemirim, imitando o estilo de cantar dos caubóis norte-americanos. Em 1955, mudou-se com a família para Niterói, no Rio de Janeiro, onde, ao mesmo tempo que tentava a vida como auxiliar administrativo do Ministério da Fazenda, participou de programas de calouros no rádio, cantando boleros e sambas-canção. Transferindo-se em 1958 para a cidade do Rio de Janeiro, conheceu Erasmo Carlos e, com ele e Tim Maia, formou o conjunto The Snakers, logo transformado em The Sputniks. Depois de gravar um 78 rotações de canções de bossa nova, que não teve repercussão, lançou em 1961 seu primeiro LP, com Erasmo Carlos, que inclui versões como Parei na Contramão; Só por Amor; Splish, Splash. Em 1963, obteve grande sucesso com Calhambeque e, em 1965, foi escolhido para estrear na TV Record. Outros grandes sucesso são: As Curvas da Estrada de Santos (1969), Jesus Cristo (1970) e Detalhes (1971).

O programa anual de Roberto Carlos na Rede Globo de Televisão teve início em 1974, quando obteve um grande índice de audiência.A chegada dos anos 80 marcou uma nova fase na carreira internacional de Roberto Carlos. Ele gravou seu primeiro disco cantado todo em inglês. Em 1982, receberia da CBS o prêmio Globo de Cristal, por vender mais de 5 milhões de cópias fora do seu país de origem.Já em 1988, ganharia o Grammy de Melhor Cantor Latino-Americano e ainda atingiria o topo da parada latina da Billboard. Nos anos 90, Roberto Carlos continuou como um grande campeão de vendas ao bater os Beatles em vendagens, com mais de 70 milhões de cópias.Nos anos 2000, Roberto foi mais um artista a participar do etsrelado hall da série Acústico da MTV. O disco trouxe a participação de artistas como Samuel Rosa, do conjunto Skank, e o guitarrista Tony Bellotto, dos Titãs.Em 2004, comemorando os 30 anos de sua série de especiais na Tv Globo, Roberto Carlos teve sua discografia relançada em grandes boxes, divididos por décadas. Um ano depois levaria o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Romântica, com o álbum Pra Sempre Ao Vivo No Pacaembu.Ele repete a dose em 2006, faturando novo Grammy Latino com o disco Roberto Carlos, de 2005. Depois disso, Roberto Carlos lançou mais três discos: Duetos, Roberto Carlos En Vivo (disco em espanhol) e Roberto Carlos e Caetano Veloso e a música de Tom Jobim.













Roberto Carlos volta de Nova York para o enterro da mãe


RIO e NOVA YORK - O cantor Roberto Carlos chegou ontem de Nova York, onde, na noite de anteontem, havia feito o segundo show no Radio City Music Hall. Ele foi diretamente para o Hospital Copa D'Or, onde está o corpo de sua mãe, Laura Moreira Braga, conhecida como Lady Laura, que morreu anteontem. Policiais militares fizeram um cordão de isolamento para a entrada do carro do cantor, que estava muito abatido, na garagem do hospital. O velório aconteceu no próprio hospital e o enterro será nesta segunda-feira, quando o Rei completa 69 anos, às 9h, no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap.
Em Nova York, o show de Roberto Carlos teve um roteiro inesperado quando começou a circular pela plateia a notícia da morte da mãe do cantor em mensagens de celular. Com o teatro mais uma vez lotado, o espetáculo começou às 20h20m, hora de Nova York, três horas após a morte da mãe do cantor. Mas Roberto ainda não fora informado sobre a notícia quando entrou no palco, e o show seguiu, com as brincadeiras que ele sempre faz. Na hora de cantar "Lady Laura", a canção que fez em 1978 em homenagem à mãe, Roberto chegou a dizer:
- Fiz esta canção para minha mãe, estou preocupado porque ela está doente, mas agora já está melhorzinha.
A nota oficial no site do cantor revela que Roberto já estava no palco quando o médico Milton Kazuo Yoshino, responsável pelo tratamento de sua mãe, telefonou do Rio comunicando o falecimento ao empresário do artista, Dody Sirena. Segundo a nota, o empresário preferiu aguardar o fim do show, com a canção "Jesus Cristo" e o Rei distribuindo rosas à plateia. Só então, nos bastidores, ele foi avisado.
Quando o público pedia bis, o maestro Eduardo Lages foi ao microfone:
- A gente preparou um bis, mas Roberto acabou de saber que a mãezinha dele morreu - disse Lages à plateia, que se retirou comovida e em silêncio.
Mais tarde, Lages contou que o cantor chorou muito nos bastidores. Cerca de 40 minutos após o encerramento do show, Roberto saiu pela lateral do teatro e foi para o New York Palace Hotel, onde estava hospedado. Um jatinho foi fretado para que o cantor voltasse ao Rio.
Ontem, no Copa D'Or, onde Lady Laura morreu, aos 96 anos, de choque séptico e insuficiência respiratória aguda decorrentes de pneumonia bacteriana , o produtor e diretor de shows Luiz Carlos Miele disse que o carinho das mães brasileiras será fundamental para Roberto:
- Ele teve grandes perdas e as superou. Muitas outras mães no Brasil dependem do sucesso dele, e ele vai passar por isso com o carinho delas - disse.
Geli, mãe da Maria Rita, mulher do cantor que morreu em 1999 devido a um câncer, levando-o a uma profunda depressão, esteve no Copa D'Or, com a filha Maria Emir. Em seguida, Carlos Alberto, irmão do cantor, e sua esposa, Maria de Fátima, chegaram ao hospital.
A morte da mãe levou o cantor a adiar a turnê internacional que incluía, além dos Estados Unidos, o Canadá, o México e a Colômbia. A turnê é comemorativa dos seus 50 anos de carreira, completados em 2009.

domingo, 18 de abril de 2010

Morre Laura Moreira Braga, mãe de Roberto Carlos






Dona Laura Moreira, em foto de arquivo
Morreu na tarde deste sábado, 17, Laura Moreira Braga, mãe do cantor Roberto Carlos, aos 96 anos.

Lady Laura, como era conhecida, morreu às 18h20 de insuficiência respiratória aguda, seguida de duas paradas cardíacas. A mãe do cantor estava internada desde o dia 31 de março, no Hospital Copa D’ Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, com um quadro de infeccção pulmonar.

No atestado de óbito, assinado pelos médicos Antônio Carlos Moraes e Milton Kazuo Yoshino, consta como causas da morte choque séptico e insuficiência respiratória aguda, decorrentes de pneumonia bacteriana, agravados por insuficiência renal crônica, insuficiência coronariana e arritmia cardíaca. Roberto Carlos vinha acompanhando o estado de saúde da mãe dos Estados Unidos, onde está em turnê. Ainda não há informações sobre o sepultamento.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Seriados antigos






Quem de nos já não assistiu esses seriados acima o cult Rim Tim Tim , O Fugitivo anos 60 . Nos anos 80 a Super Vick passava na sessão aventura na Globo ; e a Feiticeira que passa até hoje em algumas TV a cabo.


quinta-feira, 15 de abril de 2010

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: TV TUPI O FIM DO SONHO




AlMOÇO COM AS ESTRELAS

O VIGILANTE RODOVIARIO

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: TV TUPI O FIM DO SONHO

A PROGRAMAÇÃO DA TV TUPI:
Pecados de uma Pioneira

Apesar do pioneirismo, não coube à Tupi determinadas glórias. Pelo fato de não existir mais, não exibe o programa de maior permanência no ar, comandado pelo apresentador Silvio Santos (que está desde 1962 no ar e que já teve os mais variados títulos). Não coube a emissora exibir o primeiro seriado nacional (Capitão 7 da TV Record, exibido em 1954). Não coube a Tupi e sim à Excelsior, exibir a primeira novela diária da televisão brasileira, assim como também coube à Excelsior, exibir a mais longa ("Redenção", que durou de 1966 a 1968 com quase 600 capítulos). Também não foi a primeira a transmitir em cores, tampouco a primeira a exibir um telejornal em rede nacional via satélite em 1969 (mérito este conquistado na ocasião pela Rede Globo com o "Jornal Nacional").

Na memória curta...

Mas não há como negar que muitas atrações da Tupi ficaram em nossas retinas. Basta lembrar da série O Vigilante Rodoviário, sob o patrocínio da Nestlé, com 38 episódios produzidos. Que saudade! E ao parar e lembrar de Ayrton e Lolita Rodrigues, vamos perceber que muitas coisas desse tempo ainda está entre nós. Ambos comandavam aos sábados, logo após o almoço, o programa "Almoço com as Estrelas". Ali levavam artistas que almoçavam entre uma canção e uma entrevista. Ayrton, por sinal, era meio tipo Hebe Camargo no tocante a cometer gafes. Certa vez, ao levar o cantor Jair Rodrigues no programa, fez o seguinte comentário ao vê-lo almoçar: "Como você come, hein?"

A popularidade de "Almoço com as Estrelas" estendia-se – com o mesmo casal de apresentadores – para o "Clube dos Artistas", levado ao ar com regularidade nas noites de sexta-feira. Vale dizer que este programa também chegou a ser apresentado por Homero Silva e Cacilda Lanuza.

Outro apresentador com a cara da Tupi era Flávio Cavalcanti. O seu programa "Um Instante Maestro" marcou época e revelou vários talentos para o meio artístico. Flávio era sério e polêmico. Falava duramente e, da mesma forma, criticava lançamentos fonográficos. Tinha no seu corpo de jurados famosos da época o costureiro Denner e o maestro Erlon Chaves.





Poucos lembram – ou sabem – mas foi a Tupi quem exibiu pela primeira vez os três primeiros filmes da série 007. Exibiu "O Satânico Dr. No" (Dr. No) em 1974, "Moscou Contra 007" (From Russia with Love) em 1975 e "007 Contra Goldfinger" (Goldfinger) em 1977. Como a emissora fechou em 1980, a partir dos anos 80 a Rede Globo reapresentar esses três primeiros filmes e prosseguiu com a exibição do restante da série.

Em termos de séries de tevê, casos representativos para a Tupi foram as exibições de Bonanza e O Fugitivo. Bonanza foi produzida nos Estados Unidos entre 1959 e 1973, tendo conseguido a façanha de acumular 430 episódios, todos coloridos. A TV Tupi exibia a série em preto e branco aos sábados às 21h. Era um programa familiar, sagrado, que ninguém perdia. Tipo da coisa típica de uma época em que o brasileiro reunia a família na sala por gostar de ver o dia a dia de um velho viúvo e solitário que comandava uma fazenda tendo apenas a companhia de três filhos homens (será que alguém gostaria de ver isso hoje em dia?).

Embora a história da primeira transmissão em cores seja outra, a Tupi importou na década de 60 películas coloridas de Bonanza, exibindo-as no sistema de cor NTSC. Só assistiu Bonanza em cores naquela oportunidade quem tinha aparelho de televisão importado que comportava esse tipo de sistema.

Bonanza



O Fugitivo era apresentado nas noites de segunda feira às 20h. A trama é sobre um médico chamado Richard Kimble, acusado injustamente de ter assassinado a própria esposa. Condenado, está num trem algemado ao lado de um tenente de polícia quando o destino conspira a seu favor: o trem sai dos trilhos e ele consegue escapar do cumprimento da sentença de morte. Ao longo de quatro anos de produção (1963/67), Kimble procura pelo verdadeiro culpado – o homem de um braço só, que ele viu saindo de sua casa na noite do crime. Cada episódio mostrava Kimble numa diferente localidade envolvendo-se com pessoas de diferentes aspectos. Na semana de 13 a 19 de junho de 1966, o IBOPE deu para O Fugitivo o primeiro lugar em audiência em São Paulo, vencendo concorrentes como "Corte Rayol Show", "Hebe" e "Jovem Guarda" (da Record) e a telenovela "Almas de Pedra" (da Excelsior). O último episódio de O Fugitivo deu novamente para a Tupi enorme audiência, já que nele o médico consegue provar sua inocência. No original, só a última temporada de O Fugitivo é colorida. A Tupi, no entanto, exibiu a série inteira em preto e branco.

Ao contrário do que se possa pensar, a Tupi não tinha tradição em mostrar grandes seriados. Sabe-se que seu forte estava mais em longas. Mas tinha algo peculiar, como reprisar durante a semana, em plena década de 70, já em cores, a série Jornada nas Estrelas (Star Trek) na parte da tarde. O seriado já havia sido exibido na década de 60 pela Excelsior, sem grande repercussão. A emissora também exibiu Viagem ao Fundo do Mar, Danger Man, O Marcado, O Valente do Oeste, Os Intocáveis, O Homem de Virgínia, Disneylândia, Banana Splits e Papai Sabe Tudo.

O Fugitivo



Foi também a Tupi a grande lançadora de desenhos como A Pantera Cor de Rosa e O Inspetor , assim como a série estrelada por macacos chamada Lancelot Link.

Com seu impecável uniforme da aeronáutica, capacete de piloto com duas asinhas desenhadas, óculos de lentes negras e diversas medalhas, lá estava o Capitão Aza. Wilson Vianna bradava o refrão de abertura de seu programa "Alô, alô Sumaré! Alô, alô Embratel! Alô,alô Intelsat 4! Alô, alô criançada do meu Brasil! Aqui fala o Capitão Aza, comandante-chefe das forças armadas infantis desse Brasil!".

Programa diário, de segunda à sexta, ficou no ar durante 14 anos, apresentando desenhos animados e séries hoje consideradas clássicas como A Feiticeira, Jeanne é um Gênio, Speed Racer e Corrida Maluca.

A partir de dezembro de 1972 a emissora lançou uma sessão de fim de noite chamada "Série de Ouro". Nela, a intenção era reprisar grandes séries de um passado recente. Por ali passaram num espaço de dois anos atrações como Alma de Aço, O Agente da UNCLE, A Garota da UNCLE, além de Mannix (que a emissora chegou a exibir em cores).

A apresentadora Ana Maria Braga chegou a ser apresentadora de telejornal na emissora. O comediante Costinha, o cantor Moacir Franco e o humorista Chico Anísio chegaram a ter programas próprios em horário nobre. O programa "Pinga Fogo" marcava o final da noite de sexta feira com entrevistas dos mais variados segmentos.

Há ainda que acrescentar que em termos de futebol a emissora era realmente nota 10. Um dos mais famosos programas do início dos anos 70 era o "Redação Esportes", comandado por Walter Abrahão de segunda à sexta, por volta das 12h. Ele era o chefe de uma equipe que incluía Sérgio Backlanos, Eli Coimbra, Gerdi Gomes e Geraldo Bretas. As transmissões de futebol eram recheadas de bom humor. Abrahão – que depois enveredou pela carreira pública e que hoje reside no bairro da Casa Verde em São Paulo – é o único remanescente dessa equipe sem nenhum sobrevivente, já que todos os demais faleceram. Domingo às 23h entrava no ar o esportivo "Ataque e Defesa", sob o comando de Rui Porto, com os gols do final de semana.


Logotipo carioca da Tupi

Novela sempre foi um detalhe a parte na TV Tupi. Dali saíram grandes nomes que hoje ainda estão na ativa e que por muito tempo foram rechaçados pela Rede Globo pelo fato de não possuírem o tal "padrão de qualidade". Lembrar de todos é uma missão quase impossível, mas ficaram marcados os nomes de Juca de Oliveira, Rubens de Falco, Toni Ramos, Denis Carvalho, Adriano Reis, Gianfrancesco Guarnieri, Sérgio Cardoso, Carlos Zara, Carlos Augusto Strazzer, Eva Wilma, Maria Izabel de Lizandra, Jussara Freire, Antonio Fagundes, Irene Ravache, Elaine Cristina, Flávio Galvão, Walter Foster, Vida Alves, Fernanda Montenegro, Hélio Souto, Lima Duarte, Luiz Gustavo, Nathália Timberg, Ioná Magalhães, Carlos Alberto, Carlos Alberto Ricelli, Othon Bastos, Bruna Lombardi, Henrique Martins, Bete Mendes, Isabel Ribeiro, Altair Lima e tantos outros que protagonizaram sucessos como "O Direito de Nascer", "Beto Rockfeller", "Antonio Maria", "Nino - o Italianinho", "O Machão", "Mulheres de Areia", "O Julgamento", "A Viagem", "O Profeta", "Calúnia", "Gaivotas", "Éramos Seis", "Cinderela 77", "Aritana", entre outros.

Veja abaixo cenas da novela Nino o italianinho 1968/69



Beto Rockfeller



Tchan a grande sacada 1977



E para finalizar, "Os Trapalhões", que apareceram na TV Excelsior em 1966 com o título "Adoráveis Trapalhões", porém formados por Renato Aragão, Dedé Santana, Ivon Cury, Ted Boy Marino e Vanusa. Durante o final dos anos 60 e início dos 70, na TV Record, eram chamados de "Os Insociáveis" (sem Ivon Cury, Ted Boy e Vanusa, mas já com Mussum). Mais tarde, pela Tupi, ainda nos anos 70, assumiram a formação que mais tarde os levaria para a Rede Globo (com a inclusão de Zacarias).

O FIM DA REDE TUPI DE TELEVISÃO

A Rede Tupi, ou simplesmente Tupi, canal 3 (1950-1960) canal 4 (1960-1980) de São Paulo, foi a primeira emissora de televisão do Brasil e da América do Sul. Fundada em 18 de setembro de 1950 por Assis Chateaubriand, fazia parte do Grupo Diários Associados. Em 1972, uniu-se à TV Tupi Rio, à TV Itacolomi e outras para formar a Rede Tupi de Televisão. Em 16 de julho de 1980, devido aos vários problemas administrativos e financeiros, a concessão foi declarada perempta (não-renovável) pelo governo brasileiro, e além dela, mais 6 emissoras pertencentes aos Associados também saíam do ar.
A formação da rede e a crise
A longa crise dos Diários Associados já havia começado muito antes da morte de Assis Chateaubriand, em 4 de abril de 1968. Abalada por problemas financeiros, mal administrada, sem investimentos, a Tupi perde qualidade e audiência.

Em 1972, a Rede Tupi de Televisão começa a ser formada. Houve várias divergências sobre qual canal seria a "cabeça da rede": o canal 4 paulistano ou o canal 6 carioca. Houve duas tentativas para que ambas comandassem a Rede Associada. Na primeira, a estação carioca comandaria as emissoras do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto que a emissora de São Paulo controlaria os canais do Sul e Sudeste. Na segunda, a Tupi paulista ficaria responsável pela produção de telenovelas, e a Tupi do Rio se encarregaria pelos shows e programas de auditório. Mas as duas ideias não vingaram, e a rixa entre as diretorias das duas estações agravaram a situação da Tupi. O único ponto positivo nestas duas tentativas foi que a Tupi foi a primeira rede de TV da América Latina a possuir duas cabeças geradoras de programação.

As emissoras concorrentes vão ocupando os espaços vazios deixados pela pioneira. Ano após ano, a crise se aprofunda. E com a Rede Globo impondo seu domínio avassalador, a Tupi se enfraquece. Ainda assim, a emissora pioneira consegue emplacar sucessos na década como "Mulheres de areia" (1973), "Meu rico português" (1975) e "A Viagem" (1975). No fim dos anos 70 a situação piora. Os salários atrasam cada vez mais. Há dívidas astronômicas junto à Previdência Social. Proliferam muitos escândalos financeiros. Em agosto de 1977, "Éramos seis", "Cinderela 77" e "Um sol maior" registravam os mais baixos índices de audiência da história do canal. Além da audiência, a publicidade também escapulia para as concorrentes, o caixa se esvaziava, os salários deixavam de ser pagos e a greve era questão de tempo. Em outubro de 1977, com três meses de salários atrasados, os funcionários iniciaram a primeira greve, mas ela é interrompida com o pagamento parcelado dos débitos.
Em 16 de julho de 1980, apenas dois meses antes de completar 30 anos no ar, a Rede Tupi tem 7 de suas 10 concessões declaradas peremptas (termo jurídico que significa "não-renovável") pelo Governo Federal, a decisão foi publicada no Diário Oficial, no dia seguinte. Minutos antes do meio-dia de 18 de julho de 1980, três engenheiros do Departamento Nacional de Telecomunicações (Dentel) subiram ao décimo andar do edifício-sede da TV Tupi de São Paulo, na avenida Professor Alfonso Bovero, nº 52, no bairro do Sumaré, e lacraram os transmissores. Saíam também do ar a TV Tupi do Rio, a TV Itacolomi de Belo Horizonte, a TV Marajoara de Belém, a TV Piratini de Porto Alegre, a TV Ceará de Fortaleza, e a TV Rádio Clube do Recife.

Um delegado da Polícia Federal e mais quatro agentes davam proteção aos engenheiros. Era o fim da Tupi. A emissora saía do ar exatamente 29 anos e dez meses depois de sua inauguração.

Permanece, entretanto, um acervo de duzentos mil rolos de filmes, 6.100 fitas de videotape e textos de telejornais que contam 30 anos de muitas histórias do Brasil e do mundo.

Das sete concessões declaradas peremptas, a última que saiu do ar foi a Tupi do Rio. Em 17 de julho, os funcionários da estação iniciaram uma vigília de 18 horas, comandada pelo apresentador Jorge Perlingeiro, com o objetivo de impedir que o canal fosse fechado. Várias personalidades, como o cantor Agnaldo Timóteo e o humorista Costinha deram apoio aos funcionários. Mas nada adiantou. Às 12:36 de 18 de julho, logo após a exibição de um video da missa do Papa João Paulo II realizada no Aterro do Flamengo e a leitura, feita pelo ator e locutor Cévio Cordeiro, de uma mensagem dirigida ao presidente Figueiredo pedindo para que a estação não fosse fechada, o sinal da Tupi do Rio era definitivamente cortado. Durante o vídeo e a mensagem citados, os funcionários puseram na tela os dizeres "Até Breve, Telespectadores Amigos. Rede Tupi". E, ao fim, aparecia o logotipo da TV Tupi. Uma das frases mais marcantes no dia do fechamento foi: "Nos deixe trabalhar".
Video que mostra o fim da tv Tupi



Os Diários Associados ganharam na Justiça em 1998 ação indenizatória contra o Governo Federal, e terão de ser indenizados pela intervenção que resultou na perda de 5 dos 7 canais das Emissoras Associadas, que não enfrentavam dificuldades financeiras na época. Somente a TV Tupi de São Paulo e a TV Tupi do Rio estavam com salários atrasados. No caso do canal 6 carioca, boa parte de suas contas eram pagas pela Super Rádio Tupi do Rio, uma vez que a rádio e a TV faziam parte da mesma razão social(S/A Rádio Tupi). Na época, a lei previa que o governo federal teria de nomear um interventor para assumir a administração das empresas em dificuldades, afastando com isso os seus controladores, que a levaram a crise que estavam enfrentado, e somente em caso de falência, que não houve, é que caberia a decisão que foi tomada, o que não era o caso de TV Tupi de São Paulo, e nem da TV Tupi do Rio, pois seus patrimônios, imóveis, equipamentos, instalações, etc., cobriam as dívidas existentes.

Terminava assim a primeira emissora de televisão do Brasil.

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Homenagem ao criador da tv brasileira

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Homenagem ao criador da tv brasileira

Assis Chateaubriand




Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, mais conhecido por Assis Chateaubriand ou por Chatô, depois da biografia de Fernando Morais, nasceu em Umbuzeiro, Paraíba, em 05 de outubro de 1892.

Foi um dos homens mais influentes do Brasil nas décadas de 1940 e 50.

Dono de um império jornalístico - os Diários Associados -, que chegou a reunir dezenas de jornais, revistas e estações de rádio, foi também pioneiro da televisão no Brasil, criando a TV Tupi em 1950.



Assis Chateaubriand estudou no Ginásio Pernambucano, em Recife, e, aos 15 anos, entrou para a Faculdade de Direito, onde viria a se tornar professor de filosofia do direito.

Iniciou sua carreira jornalística escrevendo para a "Gazeta do Norte", o "Jornal Pequeno" e o "Diário de Pernambuco".

Assis Chateaubriand mudou-se para o Rio de Janeiro em 1915 e colaborou com o "Correio da Manhã".

Em 1924, assumiu a direção de "O Jornal", embrião da maior cadeia de imprensa do país, os Diários Associados: 34 jornais, 36 emissoras de rádio, 18 estações de televisão, uma agência de notícias, uma revista semanal ("O Cruzeiro"), uma mensal ("A Cigarra"), revistas infantis e uma editora.

Com a Aliança Liberal, Chateaubriand apoiou o movimento revolucionário de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder. Durante o Estado Novo, conseguiu de Getúlio a promulgação de um decreto que lhe deu direito à guarda de uma filha, após a separação da mulher.

Agia social e empresarialmente com uma ética própria: chantageou empresas, publicou poesias de anunciantes e irritou inimigos. Apesar disso, Chatô teve relações cordiais (e interesseiras) com pessoas influentes, como o conde Francisco Matarazzo, Alexander Mackenzie (presidente da Light & Power), o empresário americano Percival Farquhar e o próprio Getúlio Vargas.

Em 1941, Assis Chateaubriand promoveu a Campanha Nacional de Aviação, com o lema "Dêem asas ao Brasil". Embora fosse um dos representantes da emergente burguesia nacional, não deixou de assumir posições favoráveis ao capital estrangeiro.

Chatô deu oportunidades a escritores e artistas desconhecidos em sua época. Entre eles, podem-se citar Graça Aranha, Millôr Fernandes, Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Cândido Portinari.

Com seu espírito inquieto e empreendedor, fundou o Museu de Arte de São Paulo (MASP), em 1947, com uma coleção de obras de grandes artistas, adquiridas na Europa do pós-guerra graças à colaboração de Pietro Maria Bardi.

Em 1952, foi eleito senador pela Paraíba e, em 1955, pelo Maranhão. Renunciou ao mandato para assumir a embaixada do Brasil na Inglaterra. Eleito para a Academia Brasileira de Letras em 1954, ocupou a cadeira deixada por Getúlio Vargas.

Com o tempo, Chateaubriand foi dando menos importância aos jornais e voltando sua atenção para o rádio e a televisão, sempre investindo em novas tecnologias. Na década de 1960, porém, o maior império das telecomunicações no país estava endividado. Chatô sofreu uma trombose que o deixou paralisado e o fez comunicar-se através de uma máquina de escrever adaptada.

Em 10 de agosto de 1967, entregou à Fundação Universidade Regional do Nordeste (hoje UEPB) o primeiro acervo do Museu Regional de Campina Grande (PB). O acervo foi chamado de "Coleção Assis Chateaubriand" e o museu de artes recebeu o seu nome.

Chateaubriand morreu em 04 de abril 1968 e foi velado ao lado de duas pinturas: um cardeal de Velázquez e um nu de Renoir, simbolizando, segundo Bardi, as três coisas que mais amou: o poder, a arte e a mulher.


Fontes: Site Uol Educação

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Humorista de “A Praça é Nossa” tem doença grave e pede ajuda na TV




Humorista de “A Praça é Nossa” tem doença grave e pede ajuda na TV
Viana Júnior, o Apolônio, está com ataxia cerebelar e contou seu drama no “A Tarde é Sua”
Nesta terça (12), Sônia Abrão recebeu no “A Tarde é Sua” o ator Viana Júnior, famoso como o Apolônio de “A Praça É Nossa”. O humorista contou que teve um tumor no cérebro e, desde então, sofre de ataxia cerebelar, doença que faz com que ele não tenha controle sobre os movimentos musculares.

Em uma cadeira de rodas, Viana afirmou que não consegue andar e que, desde que se afastou da TV, vive apenas de sua aposentadoria. O ator afirma que precisa de ajuda para se internar em um clínica, já que sua mulher Lurdes não consegue mais cuidar dele. “Eu não posso fazer nada, mas eu dou trabalho. Eu quero evitar dar esse trabalho, para que ela tenha mais sossego na vida”, disse. Viana Junior e sua mulher moram sozinhos e não tem filhos.

Muito lúcido, ele diz sentir falta do trabalho na TV. “Eu tenho ótimas lembranças. Quero falar aos meus amigos para que trabalhem direito, que aproveitem, para ter boas lembranças também”, afirma.
No meio do programa, a produção recebeu um telefonema de Marli Marley, ex-vedete e mulher de Ary Toledo. A atriz disse que vai organizar um show beneficente e toda renda será revertida para Viana Júnior. Ao ouvir a notícia, o humorista chorou e agradeceu à amiga.

No encerramento do programa, Sônia Abrão revelou que uma Clínica de Peruíbe estava oferecendo tratamento completo a Viana Junior e que a escritora Taty Hades, autora de “Homems Que Amam Demais”, vai oferecer ao humorista toda a renda da segunda edição de seu livro.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A primeira abertura do programa Os Trapalhões 1977



Quem não se lembra da abertura do programa os trapalhões todo o domingo as 19:00 era obigatorio ouvir essa vinheta que com certeza marcou a todos nos de 40 30 anos .

Homenagem ao aniversariante Chico Anisio



Essa é minha singela homenagem ao aniversariante Chico Anisio que completou no ultimo dia 10 de Abril 79 anos de vida. Veja esse video de 1969 e divirta-se com o rei do humor brasileiro Chico Anisio.

sábado, 10 de abril de 2010

contador

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: cantores antigos

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: cantores antigos








Por onde anda Esses cantores Que forão Grande Sucesso de Vendas Nos anos 70 e 80? A cantora Jane Duboc , Outro Ícone cantor e rádialista Barros Alencar , Patrícia ex trem de alegria (hoje se chama ELA Patrícia Max), Seu primeiro disco solo foi lançado em 1987 . O outro cantor que Aqui aparece é Marquinhos Moura do sucesso do hit meu mel . Na época ele chamava muita atenção; Por sua Voz ser muita parecida com uma cantora da Elis Regina . Todos esses cantores hoje estão os afastados da midia , Mais quem de nos já Não cantarão e dançarão os grandes sucessos desses cantores do Passado.