domingo, 27 de junho de 2010

um maluco no pedaço







Quem não lembra de um dos mais conhecidos e queridos seriados já exibidos, Um Maluco no Pedaço ou “The Fresh Prince of Bel-Air” (título original), ainda hoje é considerado por muitos um dos melhores já produzidos.

Mas por onde andam e o que fazem atualmente os atores que fizeram deste seriado um sucesso?

Will Smith

O malandro, interpretado por Will Smith.

Tio Phill
Interpretado por James L. Avery, ainda trabalha na TV, fazendo participações especiais em alguns seriados (como por exemplo o seriado Divisão Criminal que passa atualmente nas madrugadas do SBT) e dublando


Vivian Banks

Muitos não antenderam porque a atriz de repente mudou. A primeira atriz, Janet Hubert-Whitten, saiu por frequentes desentendimentos com Will Smith, entrando então a 2ª Vivian, interpretada por Daphne Maxwell Reid.

Hilary Banks

A prima burra, interpretada por Karyn Parsons, hoje produtora, com projetos principalmente focados em programas infantis.

Carlton Banks

O hilário primo, interpretado por Alfonso Lincoln Ribeiro, continua trabalhando no ramo televisivo, como diretor e produtor.

Ashley Banks

A mocinha, agora uma mulher, Tatyana Marisol Ali, continua trabalhando na televisão, já participou de vários curta-metragens e leva uma carreira de cantora, seu primeiro álbum lhe rendeu um disco de ouro em 1999.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: 40 Anos da conquistra do tri 1970

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: 40 Anos da conquistra do tri 1970

Selecão Brasileira de 1970



Tudo sobre a copa de 70


A Copa do Mundo FIFA de 1970, a nona edição do torneio, foi disputada no México, de 31 de Maio até 21 de Junho. A mascote oficial da Copa do Mundo foi Juanito, um garoto vestindo o uniforme da seleção mexicana e um sombrero.

O evento foi marcado pelo tricampeonato do Brasil, a primeira equipe a ter o título de campeão mundial por três vezes. A histórica vitória por 4 a 1 sobre os italianos consagrou o futebol brasileiro. A terceira conquista do torneio deu direito ao Brasil de ficar com a posse definitiva da Taça Jules Rimet, mas no início da década de 80, o troféu foi roubado da sede da CBF.

A Copa de 1970 foi, como de costume, precedida por disputas sobre sua organização. Esta foi a primeira a ser televisionada em cores. Porém, para que as transmissões se encaixassem melhor nas programações da televisão européia, algumas partidas começaram ao meio-dia, decisão esta que desagradou muitos jogadores e treinadores, por causa do intenso calor no México neste período do dia.

O formato da competição permaneceu o mesmo da Copa anterior: 16 equipes classificadas, divididas em quatro grupos com quatro que se enfrentariam em turno único. Os dois primeiros colocados se classificariam às quartas-de-final. Porém, pela primeira vez nas Copas, o critério de desempate, no caso de igualdade de pontos na fase de grupos, era o saldo de gols (e não mais jogos-desempate e goal average). Se dois ou mais times tivessem o mesmo saldo de gols, o desempate se daria por sorteio. Se uma partida das quartas ou das semifinais resultasse em um empate após a prorrogação, também haveria sorteio para definir a equipe classificada.

Pela primeira vez, substituições foram permitidas em Copas do Mundo. Cada time poderia fazer duas alterações durante o jogo. A União Soviética foi o primeiro time a se utilizar desse recurso, foi contra o México na partida de abertura. Viktor Serebryanikov foi o primeiro jogador a ser substituído, quando Anatoly Puzach entrou em seu lugar após os 45 minutos iniciais.

Esta também foi a primeira Copa a apresentar o uso dos cartões amarelo e vermelho para advertências e expulsões respectivamente, apesar de que essas penalidades já existiam antes de 1970. Cinco cartões amarelos foram mostrados na partida de abertura entre México e URSS, enquanto nenhum cartão vermelho foi mostrado em todo o torneio.


A Seleção Principais Dados Resultados dos Jogos Curiosidades Vídeos Fotos




A Seleção


1 Félix | 2 Brito | 3 Piazza | 4 Carlos Alberto | 5 Clodoaldo | 6 Marco Antônio | 7 Jairzinho | 8 Gérson | 9 Tostão | 10 Pelé | 11 Rivellino | 12 Ado | 13 Roberto | 14 Baldocchi | 15 Fontana | 16 Everaldo | 17 Joel | 18 Paulo Cézar | 19 Edu | 20 Dario | 21 Zé Maria | 22 Leão | Treinador: Zagallo
A seleção brasileira é tida como uma das mais eficientes equipes na história das Copas. Neste torneio foi possível observar um retorno ao jogo solto e ofensivo em oposição às batalhas físicas das Copas de 1962 e 1966. Nas Eliminatórias, a equipe foi dirigida em quase todos os jogos por João Saldanha, substituído por Zagallo às vésperas do torneio. Em uma equipe que tinha Gérson, Rivellino, o capitão Carlos Alberto Torres e Jairzinho, o maior nome da competição foi Pelé, que, aos 29 anos, disputou sua última Copa do Mundo.
Apelidos

Jairzinho – Furacão
Pelé – A pérola negra
Gérson – O canhotinha de ouro




- Foi nessa Copa que aconteceu a primeira substituição da história. No empate por 0 a 0 entre União Soviética e México, o soviético Anatoliy Pusatch entrou no lugar de Serebrianikov.

- O brasileiro Jairzinho se tornou o primeiro, e até hoje único, atleta a marcar gol em todos os jogos da competição (sete gols em seis partidas). De quebra, o atacante sagrou-se campeão.

- Os árbitros ganharam no México um instrumento de advertência até então inédito: os cartões amarelo e vermelho.

- Titular como jogador nos dois primeiros títulos do Brasil em Copas, em 1958 e 1962, Mario Jorge Lobo Zagallo se tornou o primeiro técnico a conseguir a façanha dentro e fora das quatro linhas.

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Terra de Gigantes

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver:Seriado Terra de Gigantes

Terra de Gigantes





A Série.



Depois de produzir três séries de sucesso, Irwin Allen começou a trabalhar naquele que considerava seu projeto mais ousado, a série Terra de Gigantes.

A história desta série lembra também muitas outras séries e filmes como As Viagens de Gulliver (Gulliver´s Travels) e A Ilha dos Birutas (Gilligan´s Island - 1964-1967).

Com um orçamento monstruoso para a época: 250 mil dólares por episódio. Allen produziu diversos e enormes cenários, objetos imensos, nave espacial e uso de muitos outros artifícios para causar o efeito visual desejado. Alguns objetos deve ter custado uma fortuna, como por exemplo a criação de uma gigantesca mão que abraça alguns personagens quando capturados.

Além do custo, esta série também exigiu atores em perfeitas condições físicas, usando dubles somente para determinadas cenas consideradas muito arriscadas e perigosas. Muitas cenas exigiram dos atores grande esforço, além de enfrentarem um ou outro perigo relativamente pequenos e arranhões, pois tinham de subir usando ou descer utilizando enormes fios de telefones, transpor grandes objetos e coisas similares.

A série acabou se tornando outro grande sucesso de Allen, em parte graças a sua cenografia bem elaborada e o clima bizarro do seriado, mostrando um planeta de gigantes que era muito parecido com a Terra em alguns aspectos e diferente em outros.

Terra de Gigantes mostrou, em alguns de seus episódios, uma veia crítica que não se viu nas séries anteriores de Allen. Nos episódios "Os Guerrilheiros e "A Perseguição", vemos uma clara alusão ao movimentos políticos armados que procuravam lutar contra regimes repressivos. Em "Lavagem Cerebral" são mostrados os métodos de tortura e o modus operandi de muitas ditaduras terceiro mundistas ou do antigo bloco comunista. Vendo esse episódio, fica claro que a censura brasileira "cochilou", quando Terra de Gigantes chegou ao Brasil, no começo dos anos 70.





A História.



A história da série começa no dia 12 de junho de 1983, quando a nave espacial Spindrift fazia o vôo normal entre Los Angeles e Londres, sendo atingida por uma misteriosa névoa e se metendo em uma tempestade magnética que a jogou em uma Terra alternativa povoada por gigantes, doze vezes maior que a Terra. Os "pequeninos", como os tripulantes do Spindrift são chamados pelos gigantes, passam a ser perseguidos por todos. Após caírem na Terra de Gigantes, Dan, o co-piloto da nave, continua em sua função, ajudando o Capitão Steve Burton a organizar a defesa do grupo e tentar encontrar uma maneira de volta à Terra. Seu maior choque é com Alexander Fitzhugh, um covarde passageiro do Spindrift, que nunca está disposto a ajudar e que, na fatídica viagem, levava uma valise cheia de dinheiro de um golpe que havia executado.

Os pequeninos terrestres eram perseguidos também pela polícia política dos gigantes, o S.I.D, liderado pelo inspetor Kobick (Kevin Hagen). A presença do personagem era tão marcante que chegamos a estranhar o fato de o nome de Hagen não aparecer nos créditos iniciais da abertura do seriado. Kobick aparece apenas em oito episódios da série mas, graças ao talento de Hagen, e do bom nível dos roteiros, ele se tornou um dos vilões mais fortes da história da TV.

No planeta onde os gigantes viviam, havia um regime autoritário no poder, muito semelhante com diversas ditaduras que existiam em várias partes do mundo na década de 60. Embora, involuntariamente ou não, não ficasse muito claro qual era o direcionamento ideológico do regime dos gigantes, foi nesse seriado que as críticas ao autoritarismo ficaram mais evidentes na obra de Allen.





Dubladores Brasileiros


Gary Conway .... Steve Burton
Don Matheson .... Mark Wilson
Stefan Arngrim .... Barry Lockridge
Don Marshall .... Dan Erickson
Deanna Lund .... Valerie Scott
Heather Young .... Betty Hamilton
Kurt Kasznar .... Alexander Fitzhugh AIC - São Paulo:



Drausio De Oliveira .... Steve Burton

João Paulo .... Mark Wilson
Aliomar de Matos .... Barry Lockridge

João Ângelo .... Dan Erickson
Isaura Gomes .... Valerie Scott
Sandra Campos .... Betty Hamilton
José Soares .... Alexander Fitzhugh

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Daniel Azulay A Turma do Lambe Lambe



Quem de nos não se lembra do apresentador e desenhista Daniel >Azulay e a Turma do Lambe lambe , personagens inesqueciveis como o Prof . Pirajar , a gilda , a Xicoria e tantos outros que ele mesmo criou nos marcou muito nos inicios doa anos 80 . veja o video e mate saudades desse programa que passava na tv bandeirantes.

sábado, 12 de junho de 2010

Copa de 1986 final de trasmissão


Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: A historia de Ana Raio e Zé Trovão

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: A historia de Ana Raio e Zé Trovão

novela Ana Raio e Zé Trovão 1990/1991




A História de Ana Raio e Zé Trovão é uma telenovela brasileira produzida pela extinta Rede Manchete, e filmada em Mato Grosso, exibida originalmente em 12 de dezembro de 1990 a 13 de outubro de 1991. Foi escrita por Marcos Caruso e Rita Buzzar com a colaboração de Jandira Martini, idealizada e dirigida por Jayme Monjardim e teve codireção de Roberto Naar e Marcos Schechtman

A História de Ana Raio e Zé Trovão
Ana Raio e Zé Trovão
A História de Ana Raio e Zé Trovão
Informação geral
Formato Telenovela
Criador Marcos Caruso
Rita Buzzar
País de origem Brasil
Idioma original Português
Produção
Diretor(es) Jayme Monjardim
Roberto Naar
Marcos Schechtman
Elenco original Ingra Liberato
Almir Sater
Nelson Xavier
Tamara Taxman
Yara Lins
Micaela Góes
Sérgio Britto
Helena Ranaldi
Giuseppe Oristânio
Irving São Paulo
Yaçanã Martins
Carlos Denis Feldman
Demian Feldman
Carolina Ferraz
e outros
Tema de abertura Raio e Trovão, Paula Santoro e Sagrado Coração da Terra
Exibição
Emissora de
televisão original Rede Manchete
Emissora(s) de
televisão lusófona(s) Mostrar lista
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Rede Manchete
SBT
Transmissão original 12 de dezembro de 1990 - 13 de outubro de 1991
Qt. de temporadas 1
N. de episódios 251


Desde 7 de junho de 2010, o SBT está reprisando a novela, em versão compacta


Trama
Ana de Nazaré, ainda criança, mora numa fazenda no Rio Grande do Sul com o pai e aos treze anos é estuprada por Canjerê. Ana fica grávida e dá a luz a uma menina a quem dá o nome de Maria Lua, e que acaba sendo raptada pelo pai.

Treze anos se passam e Ana de Nazaré transformou-se em Ana Raio, uma afamada peoa de uma companhia de rodeios que procura a filha que lhe foi tirada dos braços após o nascimento, enquanto corre o país com sua caravana. Ao lado de Ana está João Riso, apaixonado por ela e que faz de tudo para agradá-la e ajudá-la a encontrar a filha.

Um dia a caravana de Ana Raio cruza com outra caravana importante, a de Dolores Estrada, cuja a maior atração é o peão Zé Trovão, um rapaz que desconhece seu passado. Entre rodeios, feiras e viagens pelo Brasil, a história de amor entre Ana Raio e Zé Trovão se consolida.

Desde 7 de junho de 2010, o SBT está reprisando a novela, em versão compacta.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Araken o show man



De 1983 a 1986, Araken, o Showman! era o personagem da Rede Globo que anunciava os programas da emissora. Interpretado pelo publicitário José Antonio de Barros Freire, mais conhecido como Barrinhos, Araken representava o brasileiro que não perde o otimismo por nada nesse mundo. Em encenações rápidas e divertidas, o baixinho de cabelos escuros tentava de mil maneiras vender suas idéias para os empresários, que o ignoravam.

Sua última aparição foi na Copa do Mundo de 94 em uma propaganda de sapatos e em outra de imóveis.À época, Barrinhos usou o sucesso do seu personagem para fazer campanhas para doação de sangue, recadastramento eleitoral e alfabetização.

Hoje, aos 57 anos, o documentarista mora no interior de São Paulo e trabalha com produção de vídeos de responsabilidade social e programas para televisão.

Um dos projetos recentes foi sobre música erudita e popular para jovens, que foi exibido pela TV Cultura. Além dele, Barrinhos trabalha em um documentário sobre a Opera Yoruba, que será exibida na Nigéria, ao lado da professora da Unicamp Inaicyra Falcão.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Morre o comediante Viana Júnior, o Apolônio de "A praça é nossa"

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Morre o comediante Viana Júnior, o Apolônio de "A praça é nossa"

Viana Júnior, o Apolônio de "A praça é nossa



Morreu nesta segunda-feira, 7, aos 68 anos, o comediante Viana Júnior, conhecido pelo papel do personagem Apolônio, do humorístico “A praça é nossa” (SBT). No quadro, ele contracenava com a velha surda, interpretada pelo comediante Rony Rios, falecido em 2001.
O comediante faleceu de insuficiência múltipla de órgãos, em sua residência, em Itanhaém, no litoral paulista. O enterro aconteceu, à tarde, no Cemitério Municipal da cidade.

Nos últimos anos, o ator esteve afastado da talevisão por motivos de saúde. Ele lutou contra um tumor no cérebro, e desde então, sofria de ataxia cerebelar, doença que lhe fez perder controle sobre seus movimentos musculares.

Um show organizado por Marli Marley foi organizado recentemente para arrecadar dinheiro para ajudar em seu tratamento.

Assista a um dos episódios do quadro de Apolônio e a velha surda em “A praça é nossa”:


domingo, 6 de junho de 2010

vinheta da copa de 1978

Vinheta com os comentários de Pedro Bial sobre o avanço tecnologico das vinhetas no espote da globo.



Vinheta com os comentários de Pedro Bial sobre o avanço tecnologico das vinhetas no espote da globo.


Reinaldo, um dos maiores centroavantes do Brasil e maior ídolo do Atlético-MG conta alguns detalhes que não foram revelados durante a Copa.
Reportagem do Fantastico a Geneton Morais Neto

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Vamos Recordar os comerciais e vinhetas das copas do mundo

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Vamos Recordar os comerciais e vinhetas das copas do mundo

Vamos Recordar os comerciais e vinhetas das copas do mundo

Meu caros amigos do blog vamos mostrar neste mes de copa do mundo comerciais videos vinhetas das copas de 1978 1982 1986 1990 1994 1998 2002 e 2006 espero que vcs gostem do n osso acervo boa copa do mundo a todos.


Claudio Coutinho aparece no programa Fantastico e fala aos brasileiros dias antes do embarque da seleção brasileira para a disputa da Copa do Mundo de 1978 na Argentina.
Confira! ,

sábado, 5 de junho de 2010

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Dr. cacareco

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: Dr. cacareco

Dr. cacareco


Dr. Cacareco & Cia

Quem se lembra do programa Dr. Cacareco e Cia? Foi exibido pela rede Record em 1987. Outros personagens como Quebra, Seu Lelé, Pelota, Modinha, Gatinha Azul também faziam parte da turma. Me lembro mais ou menos da música: "Dr. Cacareco que constrói um teco-teco, mais leve que o ar, e sob a magia dos seus dedos coisas leves se transformam em festa e brinquedo".
http://doutorcacareco.blogspot.com/

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: palhaço Tic Tac

Recordar anos 60 70 80 e 90 é viver: palhaço Tic Tac

por onde anda???



Tic-Tac quer resgatar figura do palhaço


Palhaço Tic-Tac: projetos junto às crianças, em escolas e instituições

Ruas, avenidas, praças de Rio Preto, quase tudo ainda é novidade para Marilam Sales, que há dois meses deixou o turbilhão de riscos da Capital para viver tranqüilo com a família no Interior. Ícone de uma geração que hoje deve estar beirando a casa dos 30 anos, Marilam foi por quase quatro anos o palhaço Tic-Tac, do programa Bambalalão, da TV Cultura, mesmo personagem que o acompanha até hoje, em shows que se tornam cada vez mais esporádicos. Ao lado de Gigi Anheli e de outros personagens, como o Professor Parapopó, as brincadeiras e estripulias de Tic-Tac nas tardes brasileiras revolucionaram as propostas de programas infantis da época. O Bambalalão unia o educativo ao lúdico, e atingia como uma flecha o imaginário da molecada. “O programa era ao vivo, tínhamos uma liberdade criativa muito grande. Assim, conseguíamos mostrar às crianças que elas também podiam criar suas próprias histórias”, diz Marilam.

Parte dessa proposta foi levada por ele a Osvaldo Sangeorge, até então diretor de cultura da emissora. Marilam cuidara de parte da divulgação, naquele tempo, da nova cara do Bambalalão. Ia de porta em porta nas escolas, pessoalmente, distribuir panfletos e chamar a garotada para grudar o olho no que vinha por aí. O Bambalalão existia antes da chegada de Tic-Tac, em 81, e continuou após sua saída, em 85, mas nunca mais foi o mesmo. “A década de 80 foi a década do palhaço”, lembra. Entra a década de 90 e o que Marilam define como “Era Xuxa” - um efeito cascata que trouxe várias outras apresentadoras imitando o estilo da “rainha dos baixinhos” - esmagou não só o seu espaço na telinha (estava na TV Gazeta, onde fazia o programa “Brincando na Paulista”), mas de outros palhaços que ganharam destaque por meio da televisão, como Torresmo e Pururuca, Atchim e Espirro ou Picolino. A TV perdia parte do riso fácil e inocente.

Tic-Tac deu início então a projetos pessoais. Montou o Circo Tic-Tac, que rodou a periferia de São Paulo, e continuou com os shows pelo País, no contato direto com a molecada, coisa que já fazia desde a década de 70, em Recife, onde trabalhou por muitos anos como o Palhaço Pimpão. Paralelo à vida de circo, passou a servir de consultor de empresas para eventos infantis. Além disso, começou a dar aulas de teatro para empresários e executivos. Foi num desses cursos que surgiu a opor- tunidade de se mudar para Rio Preto. “Foi um convite de Augusto Cury, da Academia da Inteligência. Queria que eu trabalhasse com ele. Até então, havia visitado a cidade apenas uma vez, em um show com o próprio Bambalalão, em 84”, diz. Hoje, Marilam é diretor de comunicação da Academia da Inteligência e dá aulas de teatro no colégio Esquema Universitário. Mas, aos 45 anos, a alma do palhaço ainda pulsa como antes. “Quero levar o Tic-Tac às escolas e outras instituições, divulgando a figura do palhaço esquecida em tantos descaminhos”, comenta.

Falta-lhe ainda “conhecer” a criança de Rio Preto, pois ela não é a mesma de São Paulo. “Gosto de conhecer a turminha antes de bolar as piadas e brincadeiras. Em São Paulo, as crianças estão mais agressivas e é preciso tomar cuidado para não empolgá-las demais. No Interior, elas são mais pacatas e o ritmo é outro”, diz. “Hoje a criança não conhece o palhaço. Ele não está mais na televisão nem na sua cidade, pois o circo não vem. E o palhaço é uma figura mágica, é a alma do circo, a criança que muitos adultos gostariam de ser”, afirma Tic-Tac, com a propriedade de quem há quase 30 anos espalha a arte de fazer sorrir.

Serviço:
Informações com Marilam Sales pelo telefone (17) 231-2609 ou 9721-8602

Personagem passou por várias emissoras
Marilam Sales queria ser ator. E foi, por muito tempo. Seguia na televisão e no teatro paralelo à paixão pela comicidade do palhaço. Estreou em 1972, na novela “A Revolta dos Anjos”, da TV Tupi. Ano seguinte contracenou com Nuno Leal Maia o seriado “Dom Camilos Cabeludos”, que passava às terças. Daí conheceu o teatro. Percorreu várias cidades com a trupe do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC). Carioca da gema, mudou-se para Recife em seguida. Ficou lá um tempo até o chamado da Globo para trabalhar em “Planeta dos Homens”, que tinha como protagonistas Jô Soares e Agildo Ribeiro, em 75. Fez participação no Sítio do Pica-pau Amarelo, como o mago Aladin, depois mais uma novela, até voltar para Recife, em 77. Lá cria o Palhaço Pimpão.

“Comecei com a história do palhaço só para servir de laboratório como ator. Acabei me apaixonando”, lembra. Ficou na Tupi de Recife até 80. Foi a época de fama de Marilam pelo Nordeste. Rodava a região com sua caravana e lotava ginásios. Outros artistas da época pegavam carona no seu show, como Giliard e Belchior. Em 81, vai para os Estados Unidos estudar a arte do palhaço, pesquisar o que de fato se fazia para criança, reciclar-se. Na volta, entrou para a Cultura e passou a atender por Tic-Tac até 85, personagem que levou para a Record em um outro programa matinal. Encerrou a carreira na televisão na TV Gazeta.

terça-feira, 1 de junho de 2010

A Familia Robson






Jonathan Harris e seu dublador, Borge de Barros.

Jonathan Harris no programa de Hebe Camargo (1969).

Doutor Zachary Smith , Major West , a família Robinson, o Robô e todos os seres estranhos do universo faziam parte dessa série clássica criada nos anos 60. A família Robinson foi selecionada entre muitas outras famílias para fazerem parte de um projeto do governo dos EUA, que se resumia em enviar uma família para viver em um dos planetas da Via Láctea. Pórem, o médico da base, Doutor Smith era um espião com a missão de sabotar o projeto Jupiter 2. Sem querer, o nosso espião ficou preso detro da nave e foi para o espaço com a família. Smith havia sabotado o Robô de bordo e programou-o para destruir o sistema de navegação. Só que não contava com a sua presença na nave. O Robô cumpriu sua programação e todos ficaram vagando no espaço. E aí começam as aventuras da família Robinson em Perdidos no Espaço.

Um breve histórico

A série foi criada em 1965. Na versão original em preto e branco, o doutor Smith era mal e astuto, não tinha aquele ar de canastrão que se tornou sua marca registrada na série colorida (2º e 3º fases). O robô também não tinha uma personalidade e era absolutamente frio e com diálogos limitados ao seu papel secundário. A fase em preto e branco foi pouco apresentada na Brasil, pois a TV a cores era novidade por aqui e não havia muito interesse nas velhas coisas em preto e branco. O público queria algo novo, com muitas cores e a nova fase tinha muito de cores berrantes e imagens insólitas. Com isso a série original em PB ficou esquecida. Na segunda fase o doutor Smith ganhou o ar debochado e canastrão que marcou-o para o resto da série e o robô ganhou mais espaço na série, pondo os outros personagens em segundo plano. Os Robinsons nunca voltaram à terra. A série foi encerrada na terceira fase, sem o retorno para casa e muito menos o cumprimento de sua missão.
O último trabalho de Jonathan Harrys que se têm notícia, foi sua participação na dublagem do desenho animado Toy Story 2, fazendo a voz de um dos personagens secundários. Jonathan Harrys nasceu em 1915 e trabalhou em várias séries como: Space Academy (Isac Gampu), Terra de Gigantes, A Feiticeira, Ark II (Fagin, membro dos Flyes), Freekazoids (Prof. Jones), Problem Child, Meu marciano favorito, Banana Splits Show (Voz do Dartagnan), Botany Bay, The Bill Dana Show, Ilha da Fantasia 98 (ele mesmo), Perdidos no Espaço Forever 98 (Dr. Smith), Vida de Inseto (Manny), entre dezenas de outros.



Você lê abaixo um trecho da reportagem editada na revista Intervalo de 1969.



Jonathan Harris no programa de Hebe Camargo (1969).
Dr. Smith sob o sol carioca
Por Pedrosa Filho



“É a primeira vez que venho ao Brasil. Observei que aqui me dublaram na série Perdidos no Espaço, com voz fina, coisa que não tenho. Na Alemanha, França e Inglaterra, a dublagem saiu quase perfeita. Gostaria muito de conhecer a pessoa que me dublou no Brasil.” Quem disse isso foi o ator Jonathan Harris, o famoso Dr. Smith. Mas, apesar da queixa, Jonathan mostrou-se muito simpático, quando compareceu ao programa do Capitão Aza (Wilson Vianna), na TV Tupi, para que a criançada o conhecesse de perto. Com suas brincadeiras, o desprezível Dr. Smith chegou a cativar a meninada: mesmo com seus 60 anos, seu aspecto é jovial e seu bom humor é contagiante. Mas são muitas suas queixas: “Detesto ser chamado de Dr. Smith” – é uma delas. “Já me zanguei várias vezes por isso. Mas tem gente que não aprende. Comecei minha carreira há 30 anos, trabalhando na Broadway., numa peça de sucesso: “Casa de Chá do Luar de Agosto”. Daí para cá, sempre procurei ser mais gente e menos ídolo”. Casado e pai de dois filhos maiores, Jonathan Harris mora numa mansão, na Califórnia. “Gostei muito do povo brasileiro. A gente tem a impressão de que todos vivem cantando, por causa do sotaque”.

“Por que o Dr. Smith fez tanto sucesso? Ora, que pergunta! Pois, se ele usava a minha cara!” Jonathan Harris é um tipo simpático: cabelos grisalhos, corado, pernas arqueadas levemente, muito vivo, olhos espertos, pouco riso e muito humor. “Dr. Smith é um personagem estranho: covarde, péssimo caráter. Mas recebi a ainda recebo centenas de cartas muito simpáticas, principalmente do Brasil, pelo meu papel em Perdidos no Espaço.”


Jonathan Harris e seu dublador, Borge de Barros.
Jonathan está ao lado de sua esposa, Dorothy, amabilíssima, sem afetação. A sua frente, no almoço oferecido pela Twentieth Century Fox, no topo do Edifício Itália, o mais alto de São Paulo (42 andares), estão Don Marshall (o piloto Dan, da aeronave supersônica de Terra de Gigantes) e a atriz Diahann Carrol, que estrelara Júlia, um seriado de muito sucesso nos Estados Unidos e já programado para a televisão brasileira. Ela é uma mulata muito bonita, narizinho arrebitado, lembra a beleza de Eliana Pittman, mas é mais alta. No Terraço Itália, todos têm uma vista da cidade e comentam: “Já vimos tudo tudo, daqui!”. Jonathan é mais exigente: “Voltarei com certeza, ao Brasil, para ficar um mês. Quero conversar com o povo, a gente das ruas. Sabe de uma coisa? Não vim aqui para conversar com americanos. Mas no Festival do Filme, no rio, só conversei com eles! Quando voltar, quero sentir o homem da rua, que me pareceu extremamente simpático e amável. Se os brasileiros me admiram, eu os admiro mais ainda.” É um pouco difícil fazer Jonathan falar nesse tom: é um tipo muito brincalhão. Entre outras coisas, cita a amizade que fez com Tarcísio Meira e Glória Menezes: “Um casal encantador! Pena que Glória não fale níquel de inglês. Mas consegui me comunicar com ela usando algumas palavras de espanhol, italiano, português e de um dialeto que, se não for do sul da China, deve ser napolitano ou grego”. Jonathan foi entrevistado no programa “Hebe”, depois de assistir, na cabina de projeção da Record, a um filme dublado da série Perdidos no Espaço. Seu comentário: “Acho que o meu dublador é um grande artista. Se outros filmes meus forem exibidos no Brasil, quero que ele faça a minha voz. Intervalo foi buscar Borges de Barros para que ele o conhecesse (é o Mendigo Milionário da “Praça da Alegria”). Jonathan abraçou-o: “Muito obrigado. Eu gostaria de ser tão bom artista como você”. Borges acolheu a lisonja com um sorriso modesto.

Fonte: Revista Intervalo. Editora Abril.
As fotos do encontro de Jonathan Harris e Borges de Barros e a reportagem de Petrosa Filho foram fornecidas pelo site Retrô TV.




Dubladores da Série no Brasil

Personagens Dublador(es)
Professor John Robinson Astrogildo Filho e Rebello Neto
Maureen Robinson Helena Samara
Major Donald West Ary de Toledo
Judy Robinson Neuza Maria e Áurea Maria
Penny Robinson Cristina Camargo e Leomar de Mattos
Will Robinson Magali Sanches e Maria Inês Nodial
Dr. Zachary Smith Borges de Barros
Robô Amaury Costa e Gilberto Barolli
Narrador Carlos Alberto Vaccari e Emerson Camargo
Tradutor Hélio Porto

Obs: Hélio Porto era o tradutor oficial da AIC no final dos anos 60. Hélio faleceu nos anos 90.

Mofolând